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quinta-feira, 28 de maio de 2009

Pedro Gomes na Design Week de Istambul 2009











O designer gráfico e industrial português Pedro Gomes foi seleccionado para exposição na Design Week de Istambul 2009. “SurfSpot 01” é o nome do projecto do designer que foi escolhido decorrente da passagem para a segunda fase do concurso internacional organizado pela Palermodesign. O designer teve o gentil apoio financeiro da Reitoria da Universidade Técnica de Lisboa, o qual foi decisivo para permitir a sua presença enquanto representante Português e da Universidade. Para conhecer o trabalho de Pedro Gomes visite www.coroflot.com/pedrogomes.
SurfSpot 01:

terça-feira, 26 de maio de 2009

Jorge Colombo assina capa da New Yorker

Jorge Colombo assina a capa desta semana da revista norte-americana New Yorker, com uma uma paisagem urbana criada a partir de uma aplicação do iPhone, que criou enquanto esperava para entrar no museu Madame Tussaud, em Nova Iorque.

Através da aplicação do iPhone usada pelo designer português, o visor transforma-se numa tela e o pincel é o dedo do utilizador. O resultado assemelha-se a uma pintura impressionista. A capa da New Yorker revela a figura de três pessoas, retratadas como se fossem a sombra de si mesmas, junto a um atrelado de venda de cachorros quentes.

Jorge Colombo, nascido em Lisboa em 1963 e a viver há 20 anos nos EUA, é ilustrador, fotógrafo e designer gráfico. É ainda co-autor do romance fotográfico "Do grande e do pequeno amor" com a escritora Inês Pedrosa. Publicou ainda os livros "Fullerton" (aguarelas) e "Lisboa revisitada", com fotografias inspiradas em poemas de Álvaro de Campos. Assina ainda o design de vários livros e álbuns musicais, como "Fazes-me falta" de Inês Pedrosa, "Ligação Directa" e "O Irmão do Meio" de Sérgio Godinho. Foi também director gráfico do jornal Independente e do "New City", de Chicago.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Nélson Évora é líder mundial do Triplo Salto


O atleta português Nélson Évora venceu neste passado domingo o Metting Brasil e é agora líder mundial do Triplo Salto. Em Belém, no Brasil, o campeão olímpico do triplo salto nos Jogos Olímpicos de Pequim em 2008 saltou 17,66 metros, a melhor marca do ano.

domingo, 24 de maio de 2009

João Salaviza vence grande prémio de Cannes para Curtas-Metragens


Foi certamente uma surpresa para o realizador, que ontem mesmo dizia ao PÚBLICO, em Cannes, que “Arena” não era um filme “para ganhar aqui”. Mas ganhou. A sua curta-metragem de estreia venceu o Grande Prémio da competição de curtas-metragens, lançando para o centro das atenções a obra deste jovem realizador de 25 anos, ainda estudante de cinema no Conservatório.

Na apresentação de “Arena” (única obra portuguesa em competição no festival), o crítico do PÚBLICO Vasco Câmara classificava-a como “uma curta vigorosa”, um filme “híbrido entre o documento da realidade e o espectáculo da sensualidade dos corpos e do espaço”. É uma história centrada num jovem em prisão domiciliária. Mas o realizador recusava a ideia de querer, com “Arena”, transmitir qualquer mensagem ao mundo, como o tinha apresentado a sua produtora, Maria João Mayer. “Nunca diria de mim isso de querer ‘falar ao mundo’, mas sim, reconheço-me, tendo em conta que os filmes, para mim, são uma reacção a qualquer coisa”, sem terem de ser um manifesto.

“Arena” acrescenta o prémio agora conquistado em Cannes ao que já tinha ganho no IndieLisboa, no início de Maio. A notícia da sua selecção para a competição de curtas em Cannes foi recebida já na contagem decrescente do festival, mas isso não fez com que o realizador perdesse o sentido da realidade. Já em França, admitia que, para além do “glamour” que irremediavelmente se respira na Croisette, o festival aposta também “numa programação arriscada”. “Não estão à procura da típica curta com a ‘punchline’ final. Estão à procura de coisas novas. Senti que o meu filme foi escolhido por isso”.

“Arena” confirmou-se, assim, “uma coisa nova”. Expressão, afinal, de que “os filmes portugueses estão condenados a serem descobertas dos festivais internacionais”, notava Salaviza.

Keybag de João Sabino é sucesso internacional


Keybag é uma mala feita com 393 teclas de computador. Uma criação do artista João Sabino publicada na edição americana da Elle e que desde então se tornou num caso de sucesso internacional do design português. A peça está disponível na Jimmy Portuguese Styleshop, um espaço no Chiado onde só entram peças assinadas por artistas portugueses, por 95 euros. Para conhecer mais sobre o João Sabino: http://www.joaosabino.pt/.



quarta-feira, 20 de maio de 2009

Ultrapassámos a Espanha em competitividade


Portugal subiu três lugares face a 2008 no ranking da universidade suíça Institute for Management Development (IMD), passando a ser o mais competitivo dos países do Sul da Europa e ocupando a 34ª posição entre 57 países. Portugal ultrapassou a Espanha, pela primeira vez desde 2005, a Itália e a Grécia, segundo os dados do IMD, no World Competitiveness Yearbook 2009 , divulgados pelo gabinete do Plano Tecnológico .

De acordo com o ministro da Economia e da Inovação, Manuel Pinho, "a subida de Portugal em três posições neste ranking é muito positiva, especialmente num momento em que é preciso reagir à crise". "A subida mostra que a estratégia adoptada está a dar resultados. Melhorar a competitividade é uma tarefa de longo prazo, temos de continuar este esforço, através de acções concretas", considera Manuel Pinho.

Portugal está agora em 34.º lugar numa lista de 57 países, mas considerando apenas os países da União Europeia ocupa o 16.º lugar, tendo ganho duas posições ao ultrapassar a Espanha e a Estónia. Dos 24 países da UE incluídos no estudo - Letónia, Malta e Chipre não foram considerados - 12 desceram de posição e quatro mantiveram-se no mesmo lugar.

Face a 2007, Portugal ganhou também cinco posições e relativamente a 2005 outras duas, tendo sido um dos cinco países da UE que mais melhoraram neste ranking em 2008.

O comportamento de Portugal no quadro da União Europeia (UE) apenas é comparável ao da Alemanha e Suécia (também subiram três lugares) e inferior ao progresso da Lituânia (subiu cinco posições) e da Finlândia (progrediu três posições). Nas edições anteriores a 2007, a Lituânia não era considerada neste estudo.

Segundo o documento, a performance económica e a melhoria das infra-estruturas foram essenciais para a subida global do país, que se destaca também pela sua competitividade nos custos, pelo enquadramento legal e social e pelas suas infra-estruturas tecnológicas.

"Portugal tem feito melhorias pequenas mas sólidas, que reflectem políticas estruturais e o plano tecnológico e é melhor nos indicadores relativos aos preços, infra-estruturas, condições ambientais e educação mas tem mais dificuldades no que diz respeito ao crescimento económico e contextos ligados a práticas de gestão", diz o coordenador do Plano Tecnológico, Carlos Zorrinho.

O World Competitiveness Yearbook é uma publicação anual promovida pelo IMD, que classifica e analisa o modo mais de 250 critérios/variáveis agrupados em quatro factores de competitividade: performance económica, eficiência de Governo, eficiência empresarial e infra-estruturas.

A análise da competitividade das economias estudadas é feita a partir de dados estatísticos recolhidos junto de organizações internacionais, nacionais e regionais.

domingo, 17 de maio de 2009

Quatro países querem curso criado por português nos EUA



Universidades dos Estados Unidos, Reino Unido, Austrália e Brasil manifestaram interesse em ter o curso de astrobiologia criado na universidade norte-americana do Texas em Austin pelo português Carlos Oliveira.

"Não lhe posso dizer as universidades específicas, porque isso iria contra a ética, penso eu. Há universidades interessadas nos EUA, no Reino Unido, na Austrália, no Brasil. Vai-se falando, vai-se estudando as propostas, e depois então se poderá dizer mais qualquer coisa", afirmou Carlos Oliveira à agência Lusa.

Este curso sobre a possibilidade de vida extraterrestre tem a duração de um semestre e é destinado a "alunos que já têm pelo menos dois anos de licenciatura", mas pode ser frequentado por estudantes de outros graus.

"Como é 'upper division', isso quer dizer que os alunos de mestrado e doutoramento também se podem inscrever e temos cerca de 10 por cento de alunos todos os semestres que já têm licenciatura concluída", 30 por cento de áreas científicas e 70 por cento de áreas não científicas, referiu.

O funcionamento do curso foi explicado pelo próprio Carlos Oliveira num artigo recentemente publicado na revista International Journal of Astrobiology, intitulado "Aliens are us. An innovative course in astrobiology" (Extraterrestres somos nós. Um curso inovador em astrobiologia).

O docente realçou que "o curso neste momento está muito mais direccionado para o pensamento crítico em geral do que na altura em que o 'paper' [artigo] foi escrito.

"O curso vai muito mais longe do que a simples ideia de extraterrestres. Existem várias actividades (praticamente todas) que promovem o pensamento crítico e algumas delas nem têm a ver com extraterrestres", referiu, dando como exemplo "ideias disparatadas sobre o Homem não ter ido à Lua"

"O que o curso pretende é avaliar a argumentação científica, ou seja, lógica e racional, dos alunos. Esta é uma das razões para a existência de alunos das mais diversas áreas, incluindo, por exemplo, administração pública, negócios, educação e jornalismo", acrescentou.

Carlos Oliveira explicou que "o curso promove uma imaginação muito mais além do que aquela que se vê em Hollywood, na TV, e até por vezes na ciência".

Licenciado em Astronomia, Carlos Oliveira prevê concluir em Dezembro o doutoramento em Educação para a Ciência, com especialização em Astrobiologia.

"Tudo aponta para que exista vida extraterrestre", afirmou Carlos Oliveira, salientando que também tudo apontava para a existência de planetas extra solares (exoplanetas) antes de eles começarem a ser descobertos.

"O ensino da astrobiologia é vital na sociedade do século XXI", disse o docente, destacando a ligação desta área a outras ciências, como a astronomia, biologia e química.

De Portugal a Alemanha com 1 litro de gasolina?


Não considere impossível se um dia lhe propuserem fazer uma viagem de carro Portugal - Alemanha com apenas um litro de gasolina.

Este é um dos principais projectos tecnológicos das universidades de todo o mundo, incluindo as portuguesas.

Todos os anos é organizada uma eco-maratona para avaliar quem anda mais quilómetros a gastar menos combustível. Desta vez a competição internacional decorreu em Lausitz, na Alemanha, onde participaram 11 equipas portuguesas e de onde saíram com muito boas classificações.

Pelo terceiro ano consecutivo a Universidade do Porto ficou em primeiro lugar na versão Urban Concept a gasolina. O segundo foi também para Portugal, mas para o Instituto Politécnico da Guarda.

No que diz respeito aos protótipos apresentados, a Universidade de Coimbra comemorou um recorde ibérico: 2041 quilómetros com apenas um litro de gasolina.

Mão portuguesa na missão ‘Planck’

As duas mais ambiciosas missões científicas já feitas para tentar desvendar os pontos mais escuros, mais frios e mais antigos do Universo já estão no espaço. Enquanto o ‘Herschel’ vai olhar para os primeiros instantes do Universo, o telescópio espacial ‘Planck’ tem a preocupação oposta. A sua principal missão será estudar como o Universo se desenvolverá, como ele irá mudar e com o que se parecerá no futuro.

"Através da observação da radiação cósmica de fundo podemos tentar perceber como foram os primeiros instantes do Universo e ainda medir as ondas gravitacionais produzidas pela inflação – modelo cosmológico que prevê uma aceleração na expansão do Universo, nos seus instantes iniciais", explica Luís Mendes, físico português a trabalhar na Agência Espacial Europeia e envolvido nesta missão.


Para Luís Mendes, doutorado em Cosmologia Teórica e cientista de suporte para o instrumento LFI (Instrumento de Baixa Frequência), a bordo do ‘Planck’, o grande contributo desta missão poderá ser a "detecção dos modos-B de polarização da radiação cósmica de fundo, uma evidência bastante forte para a existência no Universo de um fundo cósmico de ondas gravitacionais e, por sua vez, da existência de uma fase de inflação nos primeiros instantes do Universo".


sexta-feira, 15 de maio de 2009

Uma das 50 Mentes Brilhantes no Mundo é português!

O português Manuel Lima, de 30 anos e criador do projecto visualcomplexity.com, foi eleito pela revista norte-americana Creativity, como uma das 50 personalidades mais criativas do mundo.

O seu projecto 
VisualComplexity (http://www.visualcomplexity.com/vc/), visa estabelecer uma exploração visual sobre redes complexas entre si, e respectivo mapeamento. Aconselhamos vivamente a visita do mesmo - fascinante!

Como o próprio mencionou ao explicar o funcionamento dessas redes, trata-se de «
transformar os dados em informação, informação em conhecimento e conhecimento em sabedoria».

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Aplicação Web elimina palavra "crise" dos sites

O plugin, desenvolvido pela Leo Burnett Lisboa e ERC WW, que elimina a palavra “crise” e a substitui por “oportunidade”, já foi utilizado por milhares de pessoas, em 94 países do mundo, até agora. A aplicação foi lançada no passado dia 15 e já foi traduzida para mais de 20 idiomas, permitindo que cada vez mais pessoas possam ver a realidade de outra forma, focando-se muito mais nas oportunidades.


A Leo Burnett Lisboa e ARC WW criaram uma aplicação para a Internet que elimina a palavra "crise" de todas as páginas de Internet e substitui-a pela palavra "oportunidade". "Queremos deixar de ver o problema para começar a ver a solução". Foram estas palavras que serviram de base para esta ideia original, disponível na web em http://www.see-the-opportunity.com/, onde é possível fazer o download gratuito do plug-in, disponível em Português, Inglês e Espanhol.

Esta aplicação foi desenvolvida para funcionar no navegador Firefox, já que é o único que permite adicionar Plug-ins. Estes permitem personalizar as funções originais do navegador, conferindo-nos as mais diversas ferramentas para experimentar a web. Contudo, está a ser desenvolvida uma nova versão para funcionar com Internet Explorer, a qual será lançada brevemente.

“Sabíamos que esta ideia ia ter uma grande repercussão, mas nunca pensámos que tantas pessoas de tantos países, já estejam a usar um trabalho criado por nós. Esta sensação é, sem dúvida, fantástica. A quantidade de emails que recebemos a agradecer e a entrarem em contacto connosco é impressionante, estamos realmente muito satisfeitos com a visibilidade do projecto e esperamos que as oportunidades continuem a aparecer”, assegura Miguel Simões, do Grupo Leo Burnett para Portugal.

“Claro que ficamos contentes com tamanha repercussão. Significa que há muitas pessoas que vêem o copo meio cheio, em vez de meio vazio. sem dúvidas, esta é uma ideia que cresce sem parar, mudando a forma de ver as coisas. E este foi sempre o objectivo: focarmo-nos mais nas soluções do que nos problemas.” afirma Chacho Puebla, director criativo executivo da Leo Burnett.

domingo, 3 de maio de 2009

Portugal campeão europeu das energias renováveis

O nosso país tem condições naturais privilegiadas para produzir energia de forma alternativa e sem consequências ambientais. Os especialistas já o apontavam há muito tempo, mas agora foi o jornal francês 'Le Figaro' que elogiou o aproveitamento nacional das energias renováveis. Boa oportunidade para conhecer alguns dos maiores projectos na área.

"Dotado com a maior central fotovoltaica do mundo, Portugal é o campeão europeu das energias renováveis." É assim que o jornal francês Le Figaro apresenta o nosso país e foi por esta razão que lhe dedicou uma página: para mostrar à França que a aposta nas energias renováveis vale a pena e que, actualmente, Portugal vai à frente. Segundo estatísticas de 2006 dadas pelo Ministério da Economia ao Eurostat (organização estatística da Comissão Europeia), cerca de um terço (33,8%) da energia em Portugal é obtida por fontes renováveis, nomeadamente hídrica (22%), eólica (9,4%) e outras, incluindo a fotovoltaica (2,4%).

A Central Solar Fotovoltaica da Amareleja, no Alentejo, foi o mote para que uma jornalista francesa se deslocasse a Portugal, destacando a sua importância num país com "três mil horas de sol por ano". Para os franceses, a central é um exemplo para o mundo. Falam da transformação da pequena vila da Amareleja com a instalação deste campo de células fotovoltaicas. A central alonga-se por 250 hectares, teve um investimento de 237,6 milhões de euros e produz actualmente 46 megawatts (MW) de energia, com capacidade para alimentar 30 mil casas e permitir a economização de 152 mil toneladas de gases com efeito de estufa.

O nosso país é apresentado pelo diário francês como ideal para se investir em energias limpas, pois, segundo eles, "a natureza fez bem as coisas: há sol, vento... e água em abundância, nos rios e no mar". E Portugal tem aproveitado bem o que a natureza lhe deu. Além da maior central fotovoltaica do mundo, temos ainda o maior parque eólico da Europa (Parque Eólico do Alto Minho I), o maior lago artificial da Europa (barragem de Alqueva) e a primeira exploração comercial de energia das ondas do mundo (Parque de Ondas da Aguçadoura).

Para além disso, o país não perdeu a oportunidade de explorar a energia geotérmica nos Açores e também energia da biomassa florestal, com a EDP a ultimar a construção de mais duas centrais que, a juntar às duas já existentes, vão permitir a produção de 67 MW de energia. Outra das vantagens dadas pelos franceses tem a ver com o desenvolvimento que as energias renováveis têm trazido ao País. Segundo os franceses, "as energias renováveis criaram mais de dez mil postos de trabalho e permitiram a implantação de um tecido industrial" que dinamizou as regiões mais pobres de Portugal: a empresa espanhola Acciona, que comprou a Central da Amareleja em 2007, implantou uma fábrica de produção de painéis nas imediações; no Parque Eólico do Caramulo 90% dos aerogeradores são de produção local. Razões que levam o Le Figaro a terminar de forma optimista: "A revolução verde está em marcha sob o sol de Portugal."

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Roupa portuguesa nos astronautas da Agência Espacial Europeia

Os pólos, as t-shirts e a roupa interior usados pelos astronautas da Agência Espacial Europeia são confeccionados por uma empresa de Famalicão, disse à Lusa, o administrador da Lima & Cº.


"Desde 2003 que fabricamos mais de uma dezena de modelos, de cores variadas, de pólos, t-shirts e calções para a Agência Espacial Europeia (ESA)", disse José Cortinhas, o administrador da empresa Lima & Cº, em Famalicão.

"Anousheh Ansari, a irano-americana que foi primeira astronauta turista a ir ao espaço, em 2006, foi vestida com roupa feita em Vila Nova de Famalicão", frisou ainda Cortinhas.

Também na Estação Espacial Internacional a roupa interior vestida pelos astronautas é totalmente produzida na fábrica de Pousada de Saramagos, em Famalicão.

Com 200 funcionários e uma facturação, em 2008, de 7,5 milhões de euros, a Lima & Cº é uma "empresa familiar". "A fábrica é gerida por uma família e é por isso que tem conseguido evitar a crise económica", salientou o administrador.

O negócio com a ESA surgiu depois da empresa portuguesa ter criado uma «filial» em Paris, a Copa Compagnie Têxtil, que representa a Ethnic Blue, e tem lojas abertas ao público na capital francesa.

"Em Portugal ninguém nos conhece e no estrangeiro somos uma das empresas mais conceituadas no sector têxtil e do vestuário", disse a mesma fonte.

A fábrica de Famalicão exporta quase cem por cento do que produz. "A França, o Líbano, a Dinamarca, a Holanda, a Inglaterra, a Irlanda, os Estados Unidos e Israel são os países que nos fazem mais encomendas", referiu José Cortinhas.

A polícia, os correios e o exército francês são os clientes mais recentes não só na confecção de vestuário mas também na investigação e desenvolvimento de projectos.

Empresário português é um dos 100 jovens talentos criativos da UE

O empresário português João Seabra foi reconhecido pela União Europeia como um dos 100 jovens talentos criativos europeus e um dos 20 na área de media. Ex-aluno da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa, é especialista em animação 3D e um dos fundadores da empresa Jump Willy.


A iniciativa do Comité das Regiões da União Europeia, em Bruxelas, realizada no âmbito das comemorações do Ano Europeu da Criatividade e Inovação, pretende demonstrar a importância da criatividade e inovação para o desenvolvimento económico da Europa.


O evento contou com a participação de 100 talentos criativos de áreas tão diversas como representação, música, arquitectura, design, cinema e outros.


BMW, Stella Artois, Lexus, Kia, Super Bock e H&M são alguns dos clientes da Jump Willy. Empresa fundada em 2007 por João Seabra, com o compositor Pedro Marques e instalada na incubadora Aquário, da Universidade Católica Portuguesa. A empresa dedica-se à pós-produção nas áreas do 3D, efeitos visuais e composição musical, trabalhando também para publicidade e cinema.


Coimbra projecta para 2013 Museu da Ciência único a nível mundial


Aproveitar as singularidades que o espólio e os edifícios da Universidade de Coimbra oferecem para criar um grande museu da ciência que atraia públicos nacionais e internacionais é um objectivo que se tornará realidade em 2013.

Há dois anos e meio encontra-se aberta ao público a primeira fase do Museu da Ciência no Laboratorio Chimico, com uma área de mil metros quadrados, embora a sua real dimensão só será visível com a inclusão dos 13 mil metros quadrados do adjacente Colégio de Jesus.

O espólio em exibição no Laboratorio Chimico engloba 200 objectos mas o grande museu será constituído a partir de um acervo de 250 mil peças.


"O projecto foi sempre pensado em duas fases. Uma primeira fase mais pequena, procurando testar ideias, seguindo um pouco a filosofia do cientista: testar ideias para ver se elas funcionam, e como funcionam", afirmou o seu director, Paulo Gama Mota.


Tem servido igualmente para criar uma equipa e ganhar experiência para gerir o grande museu, testando ainda interacções com o público bem sucedidas, como o confirma o crescimento anual de visitantes, que em 2008 ascenderam a 23 mil.


A segunda fase visa juntar todas a colecções científicas da UC, da Física, Antropologia, Química, Astronomia, História Natural, Botânica, Zoologia, Mineralogia, Medicina, Farmácia e Etnografia, bem como o acervo de instrumentos científico-tecnológicos, da Faculdade de Psicologia e do Instituto Geofísico, entre outros.


"Temos todas as condições para que seja um centro de grande atracção museológica, não só nacional como também internacional", com 100 mil visitantes por ano, salientou o seu director, frisando também que é essa a opinião dos consultores estrangeiros que acompanham o projecto, de museus de França, Inglaterra e EUA.


Com a primeira fase do Museu da Ciência, que foi o vencedor do Prémio Micheletti 2008, atribuído pelo Fórum Europeu dos Museus, a Universidade de Coimbra tem procurado criar dinâmicas atractivas que envolvam diversos públicos e a própria sociedade na sua gestão.



Elvira Fortunato - 1º lugar Mundial em Engenharia Microelectrónica


De um dia para o outro, o nome da cientista portuguesa tornou-se conhecido muito para lá do restrito mundo académico. O transístor de papel criado pela equipa de investigadores que lidera catapultou-a para a ribalta dos media. Após ter ganho 2,5 milhões de euros atribuídos pelo European Research Council, a docente de 44 anos, doutorada em Engenharia dos Materiais, recebeu a 14 de Março o galardão «Seeds of Science».

Micro-circuitos de papel - 'Esta ideia dará origem a uma indústria multi-milionária'

Ecrãs, cartões, etiquetas, pacotes inteligentes e chips de identificação médica. São alguns dos suportes onde os transístores e circuitos transparentes de papel poderão vir a ser utilizados, em larga escala, dentro de escassos anos. Os resultados obtidos auguram aplicações promissoras no campo da electrónica descartável já que os transístores de filme fino possuem um isolante eléctrico feito em papel. Pela primeira vez a celulosa é utilizada como parte integrante de um transístor, potenciando o seu baixo custo. Nos dispositivos produzidos pelos investigadores da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade Nova, os 'Transístores de Efeito de Campo' usam as características físico-químicas naturais do papel para fazer passar a corrente eléctrica, servindo simultaneamente como suporte e material isolante.