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"Através da observação da radiação cósmica de fundo podemos tentar perceber como foram os primeiros instantes do Universo e ainda medir as ondas gravitacionais produzidas pela inflação – modelo cosmológico que prevê uma aceleração na expansão do Universo, nos seus instantes iniciais", explica Luís Mendes, físico português a trabalhar na Agência Espacial Europeia e envolvido nesta missão.
Para Luís Mendes, doutorado em Cosmologia Teórica e cientista de suporte para o instrumento LFI (Instrumento de Baixa Frequência), a bordo do ‘Planck’, o grande contributo desta missão poderá ser a "detecção dos modos-B de polarização da radiação cósmica de fundo, uma evidência bastante forte para a existência no Universo de um fundo cósmico de ondas gravitacionais e, por sua vez, da existência de uma fase de inflação nos primeiros instantes do Universo".
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