Li no outro dia uma notícia já bastante requentada (data do verão de 2008), que dizia que o português já é o idioma estrangeiro mais falado no município de Lambeth, na região de Londres, na medida em que lá vivem muitas famílias portuguesas, mas também brasileiras e africanas de países lusófonos. O que me chamou a atenção na dita notícia foi que as escolas inglesas começaram a contratar docentes e funcionários portugueses para um melhor acompanhamento dos mais de 2.000 educandos lusófonos naquela comunidade escolar.
Continua a notícia com o facto de existirem prémios atribuídos a 62 dos referidos alunos (financiados por um banco português), e com a constatação de que o investimento em Lambeth já deu resultados – os alunos portugueses são aqueles com maior taxa de sucesso no aproveitamento escolar em relação a todos os outros grupos étnicos, incluindo os britânicos, segundo estatísticas oficiais da vereação.
Para tal investimento, muito tem contribuído a acção da professora consultiva Luísa Ribeiro, que lançou a ideia dos prémios em 2007, e que elogia a autarquia por ter contratado funcionários que “reflicta[m] a população escolar”.
A este respeito, queria apenas salientar dois pontos: primeiro, o facto do português, quando devidamente ‘espicaçado’, conseguir de facto superar-se e superar os outros, por ter em si aquele espírito trabalhador e a vontade de melhorar e de ir mais longe, facto que os prémios instituídos por Luísa Ribeiro apenas vêm realçar; segundo, a necessidade de se ter uma cultura de mérito na educação, coisa que não existe nas escolas portuguesas – em que chumbar é uma ‘violência’ para o aluno, e não (como aliás sempre deveria ter sido) um meio necessário para obrigar este a aprender e a crescer como cidadão – e que desperdiça todo o talento de uma geração. A mudança, como sempre, devia começar em casa – afinal, como se pode ver, somos mesmo capazes de ser os melhores.
Continua a notícia com o facto de existirem prémios atribuídos a 62 dos referidos alunos (financiados por um banco português), e com a constatação de que o investimento em Lambeth já deu resultados – os alunos portugueses são aqueles com maior taxa de sucesso no aproveitamento escolar em relação a todos os outros grupos étnicos, incluindo os britânicos, segundo estatísticas oficiais da vereação.
Para tal investimento, muito tem contribuído a acção da professora consultiva Luísa Ribeiro, que lançou a ideia dos prémios em 2007, e que elogia a autarquia por ter contratado funcionários que “reflicta[m] a população escolar”.
A este respeito, queria apenas salientar dois pontos: primeiro, o facto do português, quando devidamente ‘espicaçado’, conseguir de facto superar-se e superar os outros, por ter em si aquele espírito trabalhador e a vontade de melhorar e de ir mais longe, facto que os prémios instituídos por Luísa Ribeiro apenas vêm realçar; segundo, a necessidade de se ter uma cultura de mérito na educação, coisa que não existe nas escolas portuguesas – em que chumbar é uma ‘violência’ para o aluno, e não (como aliás sempre deveria ter sido) um meio necessário para obrigar este a aprender e a crescer como cidadão – e que desperdiça todo o talento de uma geração. A mudança, como sempre, devia começar em casa – afinal, como se pode ver, somos mesmo capazes de ser os melhores.
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