Maratona Acredita: Dia 12

Raras vezes uma noite de sono prolongado lhe soube tão bem. Retemperou forças para as jornadas que aí vêm e que serão bastante exigentes. Nesta etapa, poucas vezes se cruzou com pessoas ou povoações. O terreno árido, o ar seco e um sol ardente foram os sinais inequívocos de que entrara no Alentejo. Em Palma, uma aldeia do concelho de Alcácer do Sal, o nosso Zé Miguel, cambaleante, alagado em suor e com uma sede infernal entrou no Clube Recreativo. Autêntico oásis. Com uma notável hospitalidade, Dona Irene ofereceu-lhe uma fatia de bolo de mel, uma sandes de fiambre, um refrigerante e basta água. Não faltou até o gelo para as suas inchadas e maltratadas articulações dos joelhos. Onde quer que o Zé Miguel, é sempre bem recebido e com enorme simpatia. Entrou a correr nos corações das pessoas e ainda teve tempo para recuperar 10 km. Belíssima etapa!